quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

CURIOSIDADES



HISTÓRIA DO FUTEBOL SOCIETY
A história do nosso esporte vem de 1950, quando no Rio de Janeiro, praticava-se o futebol de amigos nos quintais dos casarões da Tijuca, iniciando-se com o primeiro campo na rua Uruguai, 574 – Tijuca, de propriedade de José Coelho, o Juca. Na época, Juca acabou servindo de motivação para outras famílias que viviam em seus casarões como o da Rua São Paulo, no Bairro Sampaio e na casa das pedras no Alto da Boa Vista (existente até hoje em dia), também criarem seus campos para a prática deste esporte.
As regras eram adaptadas do futebol, mas sem impedimento, com cobranças de faltas diretas de seu próprio campo como acontece ainda hoje. Havia somente uma área e suas medidas eram de 25x50 mts, dentro dos padrões da época.
O termo CAFÉ SOCIETY era uma expressão muito usada, e o comentarista Ruy Porto fez elogios quando soube de uma partida com altas personalidades da sociedade carioca, quando se referiu ao evento como um clássico “Futebol Society”. O comentário chamou a atenção de todos, e desde então o nosso esporte passou a ser chamado de Futebol Society.
O Country Clube da Tijuca (RJ) ocupa hoje o endereço do 1º campo, lá se realizaram diversas disputas e muitos clubes importantes do Rio de Janeiro participaram. Os cariocas criaram então, uma entidade estadual com a finalidade de dirigir este esporte em 1981, ainda com as mesmas características, inclusive com o mesmo tipo de bola.
Um outro estado, o Rio Grande do Sul, iniciou o movimento do chamado Futebol Sete, nome dado pelos gaúchos ao Futebol Society. Pois existiam dúvidas quanto a sua real origem, alguns diziam que ele se chamava Futebol Suíço e que nascera na cidade de Santana do livramento, divisa com o Uruguai, em 1965, indo para Santa Maria e depois para Porto Alegre. As primeiras disputas tiveram a participação de equipes do Uruguai, da cidade de Riviera. O movimento foi crescendo e em 1968 vários desportistas fundaram a Liga Santanense de Futebol Sete, em 1970 na cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul.
Este esporte implantou-se em 1980 com suas regras ainda não padronizadas, e foi praticado no SESI e na Brigada Militar. Atravessou as fronteiras e chegou aos estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná.
Os esportistas portos alegrenses reuniram-se em 1986 e iniciaram o processo para criar a Federação Gaúcha que se deu em 1987, homologada pelo então CND em 21-07-87 – Resolução 15/87 do CND – Publicação D.O. 21/12/87.Tornando-se assim, a primeira Federação deste esporte no Brasil, já com suas regras próprias embora muito semelhante às do Futebol, calcada sempre nos princípios dos primeiros jogos realizados em seu estado, não tendo uma personalidade nacional por falta de maior divulgação.
O movimento do Futebol Society em São Paulo, capital, deu-se por volta de 1985, com o fim dos campos de várzea devido a grande expansão demográfica. Então foram criados os de grama natural em mansões do Morumbi, onde executivos encontravam-se para bater sua bola e terminar com o famoso churrasco.
Os primeiros campos, com o objetivo de locação para a prática extra-oficial do público em geral, foram construídos de areia e surgiram no bairro do Itaim por volta de 1988. Nada era organizado e as regras utilizadas eram também as mesmas do futebol sem impedimento, assim como a bola utilizada era a do futebol. Eles variavam de tamanho de acordo com o espaço disponível. Os participantes tinham em sua maioria a idade de 40 anos.
A Associação de Futebol Social do Estado de São Paulo foi fundada em 1988, propulsora da Federação Paulista que foi criada em 1989. Nesta época, o desportista Milton Mattani, iniciou o trabalho de padronização das regras oficiais da modalidade, organizando e criando regras próprias, que hoje, são editadas em 4 (quatro) idiomas – Inglês , Espanhol , Francês e Português. Inclusive também, projetando um novo tipo de bola oficial, para uma melhor adaptação da prática deste esporte, e que teve imediatamente aceitação nacional, unindo com isto o Brasil de Norte a Sul.
A chegada da grama sintética foi um sucesso total, pois em pouco mais de 2 anos alcançamos mais de mil campos no Brasil. Sendo o primeiro instalado em São Paulo no Jardim Aeroporto, com grama importada da Holanda. Que se chamava Krake Sorriso Escola de Futebol.
Salientamos que nosso esporte foi praticado por Cafu, Jorginho, Denílson, Careca, Dunga e tantos outros, e, que é hoje sem dúvida, um dos mais praticados no País com 9 milhões de participantes, em 4.000 campos, nas 24 Federações Estaduais, 150 Ligas Municipais e na Liga Nacional. Atualmente são realizados diversos campeonatos oficiais, entre eles o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Supercopa e o Carioca, abrangendo desde as categorias infantil até a Principal, com uma média de trinta equipes por Categoria, sendo a Federação Carioca considerada a de melhor infra-estrutura entre todas, com mais de 30.000 atletas registrados, cerca de 2.000 jogos por ano e aproximadamente 3.500.000 de praticantes no Grande Rio de Janeiro, de forma recreativa e oficial, nos mais de 650 campos.
Os campos de areia estão sendo rapidamente trocados pelos de grama sintética, além do surgimento de vários novos campos de Futebol Society, engrandecendo ainda mais este esporte, que já é considerado um dos mais praticados em todo o Brasil.
Acreditando enfim, que tudo começou no Rio de Janeiro, passou por uma fase importante no Rio Grande do Sul, e terminou com sua total estabilização e organização, até hoje, em São Paulo. Criamos em 30 de outubro de 1996 a Confederação Brasileira, que organizou e continua trabalhando em vários campeonatos nacionais e internacionais, massificando totalmente este esporte no Brasil, pois sabemos através de estudos realizados por especialistas, de que este esporte é um meio natural de preservar a saúde física e psicológica, além de despertar o companheirismo entre seus praticantes.

Regras
As regras desta modalidade obedecem aos preceitos da FIFO7S - Federação Internacional de Football 7 Society, entidade criada em 30 de outubro de 2004, cuja sede se encontra na cidade de São Paulo, no Brasil. São países fundadores o Brasil e o Paraguai, que contam com o apoio de Uruguai, Argentina, Chile, Peru, México, Estados Unidos, Portugal, Inglaterra, Italia, Espanha, Alemanha, Suíça, Bélgica, Grécia, Tailândia e Japão. Desde 2005 encontra-se à disposição o livro de regras internacionais, editado por esta entidade em quatro idiomas: português, inglês, espanhol e francês.
As regras são diferentemente do campo o escanteio é cobrado com a mão assim como a lateral,o goleiro assim como o de futsal apos tiro de meta deve sair jogando com as mãos e só o jogador pode dar um chute para frente após tiro de meta. Sendo um esporte muito complexo em relação as regras.


Liga com maior número de praticantes no Brasil
A Liga Society de Niterói (RJ) foi fundada em 2004 e conta com a participação de mais de 5000 atletas de todo estado, divididos em equipe da Série Ouro ,Série Prata e Série Bronze, que equivalem a 1°,2° e 3° divisão respectivamente.

Esporte Profissional x Esporte Amador
A falta de reconhecimento aos esportes amadores tem dois "culpados" não queria utilizar esta palavra, mas não encontrei outra...
Primeiro, os diretores de marketing das empresas, que imagino eu, passaram uma vida inteira só ligada ao esporte profissional e não conhecem outros esportes ou não os reconhecem como fonte de divulgação da sua marca. Tem empresa que não investe no esporte profissional, mas também não investe em nenhum.
As empresas(dptº de marketing) preferem dar 200mil reais a um único atleta por mês pra ele ficar aparecendo na mídia quando bate o carro, xinga o juiz ou engravida uma torcedora qualquer sendo que esse valor poderia ser transformado em patrocínios para diversas modalidades amadoras isto porque estamos falando do salário de 1 único atleta!
Será que o retorno positivo é tão grande assim que justifique tamanha responsabilidade?!
O outro lado da responsabilidade vem da mídia. Só há divulgação do esporte profissional,não porque o povo gosta, mas porque é de lá que vem a grana. Tudo que se coloca na TV vira moda: volei, tenis, natação...portanto nao cola mais dizer que esporte profissional é o que todos querem assistir.
Os grandes canais de TV esportiva já perceberam que a variedade é o segredo do sucesso deles. Será que diretores de marketing já perceberam a quantidade absurda de esportes amadores que existem no país?!?
O que mais pega é a imprensa, esta sim precisa aprender a ser mais
profissional. Divulgar outras modalidades e outros esportes só trará
benefícios a mesma: mais matérias, mais programas, mais ídolos, etc.
Só eles não enxergam.

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